Ontem fiz um programa diferente.
Fui com uma amiga a uma sex shop. Ela quer ter um encontro inesquecível com seu namorado e pensou em abusar de alguns brinquedinhos. Lá fui eu de companhia.
Nunca tinha entrado em uma sex shop na vida... Tinha aquela curiosidade...
Marcamos na porta, e cheguei primeiro. Não entrei. Fiquei esperando por ela, toda sem-graça. Quando ela finalmente chega, vai toda cheia de desenvoltura subir as escadinhas que levam à entrada principal. Eu olhei para os lados e quando achei que ninguém estava olhando, entrei. Assim, como se estivesse fazendo alguma coisa errada... Senti que estavam todos os passantes olhando para mim e pensando alguma sacanagem a meu respeito...
Lá dentro, mais sem-gracês. As vendedoras agem com tanta naturalidade, até mesmo com certo tédio, que chega a ser desconcertante. Somos bombardeadas com uma infinidade de lingeries absurdas, plumas, paetês... Pênis de borracha de todos os tamanhos, kits eróticos, vibradores, fantasias de dominatrix... Tudo como a gente vê nos filmes mesmo.
Amadoras que somos, pedimos para que a vendedora sugerisse um gel de massagem, ou algo assim. E lá vem aquele tanto de potinho colorido, prometendo os maiores orgasmos do mundo! Fico meio desconfiada. Será?
Então entra na loja um moço muito bem vestido, de terno e gravata. Não pude deixar de olhar para ele com curiosidade. Foi tanto que ele ficou um pouco sem-graça também. Meus deus, um bando de adultos extremamente sem-graças de desejar dar uma garibada na sua vida sexual! Me senti uma pervertida...
O moço escolheu um preservativo com bolinhas texturizadas. Achei interessante por que era impossível que ele sentisse prazer com aquilo. Deve ser encomenda da namorada, claro.
Os vibradores... Tantos modelos, tantas opções... Particularmente acho vibrador uma coisa meio triste. Fico imaginando uma mulher extremamente solitária, com síndrome de pânico, passando seus sábados à noite com seu vibrador de velocidade regulável... Quase chorei só de pensar... Também, um vibrador custa tão caro que só de pensar no preço me deprimo. Mas a vendedora dá um sorriso maroto e diz: Queridas, o prazer custa caro...
Para não passar batida, comprei um gelzinho e uma lâmina de menta para sexo oral. Não ia sair de uma Sex Shop de mãos abanando, certo?
Na saída eu estava mais relaxada. Saí numa boa, com minha sacolinha, para a noite quente e úmida de Belo Horizonte.
Até que foi divertido!
4 comentários:
Oi Nanda...
Acabo de conhecer seus Blogs.... e aproveitei para colocar meu ponto de vista sobre seu trabalho...
Sei que é meio ousado.. pra não dizer Cara De Pau.... chegar assim do nada... sem nem te conhecer ao certo e já ir falando o que achei.... mas mesmo assim eu vou dizer... rsrsrs
Na verdade... só quero falar que Achei MUITO bacana seu trabalho... e que gostei da forma como você escreve e coloca suas idéias... Sei que não há como concordar com tudo mas é sempre bom saber a opnião alheia.... Espero que continue escrevendo...
No mais... fica ai um abraço e os parabens...
Estevão Cardoso
Não se acanhe Estevão! Chegue mesmo e fique à vontade! Eu sou assim meio metida a escrever o que penso, e também faço muita questão da opinião alheia! Beijos e obrigada pela visita!
Discordo contigo quando diz que o vibrador é algo meio triste. As vezes sim, porém muitas das mulheres que compram um vibrador são casadas e se satisfazem sexualmete. Além de proporcionar prazer os vibradores ajudam as mulheres a se conhecerem melhor para na hora do sexo poder converar com o parceiro e mostrar a ele qual o melhor caminho. Produtos de sex shop podem ajudar muito, mas não fazem milagres. O parceiro deve estar acima de qualque brinquedinho erótico.
http://www.maniaerotica.com.br
Mania Erótica, sei que esse é seu negócio. Mas, preconceituosa que sou, prefiro pintos de verdade aos de plástico... Desculpa! Não tenho orgulho disso! Obrigada por comentar!
Abs
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