terça-feira, 17 de novembro de 2009

Helena ou Leona?



Para mim, Taís Araújo é uma das atrizes mais interessantes da sua geração. Primeiro por que é linda e talentosa. Segundo, e talvez devesse ter sido citado primeiro, é uma mulher de personalidade, opinião e socialmente engajada.

Sempre a achei antipática nas entrevistas. Ela não sorri para agradar aos holofotes, e expressa sempre opiniões em que se lê nas entrelinhas: "Sou bela, sou jovem, sou preta e venci. Danem-se vocês!" E eu particularmente acho isso tudo o máximo! Tipo, a maioria dos globais faz pose de bonzinho e queridinho, mas lá no fundo não passa de um bando de esnobes xexelentos, como é um exemplo clássico Carolina Dieckman, que foi (libertadoramente) desmascarada pelo programa Pânico...

Agora colocaram a Taís de protagonista da novela das oito. Pô, isso é o máximo em que um Global pode chegar, tipo assim como um petista chegar à presidência da répública. Mas... olha o que fizeram com a Taís,  a enfiaram no personagem (afeee, quem suporta mais uma) Helena do Manoel Carlos!

(Uma palvrinha sobre a Helena do Manoel Carlos: ela é exatamente o que os americanos chamam de very boring).

Uma Helena tem que ser certinha, enjoada até enojar, namoradinha do Brasil, sofrer até a pieguice e sobretudo ser aguada. Então a Taís está num aperto: ela é raçuda, politizada. Como vai levar até o fim da novela uma personagem que não valoriza suas qualidades mais marcantes de interpretação, só Deus sabe... Ou ela vira o jogo e mostra que não é Helena porra nenhuma, mas sim Leona, e detona a trama do Manoel Carlos, subindo na estima de todos os seus fãs, ou ela se rende à mesmice da Helena, permanece a heroína global que é a parte mais chata da novela, uma mulher negra atuando como uma mulher branca, mantém seu emprego e eu nunca mais assisto a nada com ela...

Ou seja, entre a cruz e a calderinha...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E vamos à Pizza!



Geyse Arruda têm a chance de deitar na cama!
Não é que a Playboy está cogitando fazer um ensaio da moça?
Bom, boa oportunidade para faturar uns cobres!

E pra não perder o velho costume brasileiro, de ver tudo acabado em Pizza...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Minissaia na universidade? Não pode!




Acompanhei extremamente chocada o caso da aluna Geisy Arruda, 20 anos, que foi expulsa da Uniban, uma universidadezinha no estado de São Paulo, depois de causar frisson e ser hostilizada por quase mil alunos por ter ido à aula usando uma inconveniente minissaia...

Esse é um precedente lastimável para nossa geração, para as mulheres do terceiro milênio! Não se pode mais usar minissaia! No país do fio dental, das mulatas globeleza do carnaval, das Sheilas do Tchan, das gloriosas índias amazonenses, no país tropical, dos mais belos bumbuns do mundo, NÃO SE PODE MAIS USAR MINISSAIA!!!!

Isso por que uma universidade, cujo objetivo maior é prezar pelo patrimônio intelectual de milhares de jovens, prega a intolerância contra a mulher (talvez as alunas da Uniban devessem ir à aula de burqa), e aplaude quando uma moça é quase linchada dentro de suas instalações por alunos e alunas (talvez despeitadas por não terem o que mostrar sob uma minissaia).

Sabemos que atos de vandalismo são fruto da falta de educação e desvalorização da cultura, assim como da certeza da impunidade. Mas que eles aconteçam dentro de uma universidade é um caso a se pensar. Não são os jovens, sobretudo os esclarecidos, os maiores denunciadores das injustiças, das desigualdades e da intolerância? Não são eles os defensores da quebra de paradigmas gastos e da queda da falsa moral, da medíocre moral, da hipocresia? Então o que estão fazendo esses jovens dentro de uma universidade, vandalizando, hostilizando mulheres, preocupados com um pudor há muito morto e enterrado, de uma sociedade puritana e ultrapassada? Pelo amos de Deus, algumas de nossas avós usavam minissaia nos anos 60!

Mas enfim, jovens são naturalmente tolos, e naturalmente influenciáveis, e a maioria da estupidez da juventude pode chegar sem consequências na maturidade quando bem orientada. Mas quem vai orientar esses jovens, que estão indo para a universidade para abrir a mente a novos horizontes do conhecimento, se a própria instituição aplaude e apóia seus atos de estupidez e anarquia? A diretoria, a reitoria da universidade, no lugar de chamar essas pessoas à razão, expulsa uma aluna por ir à aula de minissaia, alegando que ela tenha "provocado" a situação?

Por isso meus senhores, não se espantem se começarem a apedrejar mulheres nas nossas ruas...

E para todo mundo que está inconformado com esta história, gentileza entrarem no site dessa universidade absurda e deixem seu protesto no Fale Conosco.

http://www.uniban.br/

PS - Esse não foi o único caso de violência contra mulheres no campus. Uma aluna foi espancada por deixar uma manifestação por que o filhinho estava passando mal. Pelo jeito a universidade não registra bons índices de avaliação dos órgãos especializados pelos cursos que ministra. Alías essa é uma boa chance para o MEC provar para que existe, e devesse começar pela Uniban uma tão necessária faxina pelas universidades do país.