quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dez vantagens do melhor amigo sobre o namorado

1 - Quando você está na fossa o seu melhor amigo te leva para a balada. ( Se você está na fossa, provavelmente a culpa é do seu namorado, então é melhor que ele nem saiba...)
2 - Se o seu melhor amigo lhe diz que você está gorda, você pede a ele conselhos para otimizar seu treino de musculação. ( Se o seu namorado tiver amor aos próprios dentes ele nunca irá lhe dizer isso...)
3 - Você não vai ter um ataque de ciúmes se seu melhor amigo deixar de sair com você para sair com outra garota. 
4 - Você não precisa depilar até o útero para sair com seu melhor amigo.
5 - Se você chama seu melhor amigo por apelidinhos ridículos na frente de todo mundo ele não vai ficar emburrado com você. ( Se você fizer isso com seu namorado, não espere que ele responda...)
6 - Você não precisa se preocupar se seu melhor amigo é tatuado, usa brincos e tem uma carreira de sucesso para apresentá-lo a sua mãe.
7 - Você não pira se seu melhor amigo ficar uma semana sem te telefonar.
8 - Você pode contar tudo ao seu melhor amigo. (Não tente fazer isso com seu namorado...)
9 - Você pode sair com seu melhor amigo para ficar horas olhando vitrines no shopping, ele vai compreender. ( Pode ser que seu namorado compreenda, mas ele vai estar querendo te matar no final do dia e se odiando por ter aceitado um disparate desses!)
10 - Você pode discutir algo polêmico com seu melhor amigo, sem que a discussão se torne uma briga no final. (Com o namorado, geralmente a briga vai rolar...)

E para finalizar, a única desvantagem do seu melhor amigo sobre seu namorado é que ele não vai estar disponível para transar com você. (Pode ser que seu namorado também não esteja, então... não chega a ser exatamente uma desvantagem...)

=P

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um homem precisa viajar...



Um dos meus maiores dilemas é ser apaixonada por viagens e não poder bancar todas as que eu gostaria de fazer, ou por falta de tempo, ou por falta de dinheiro. Quando eu tinha bastante tempo para viajar e conhecer o mundo, na adolescência, por exemplo, antes de começar a trabalhar, eu poderia ter me tornado uma mochileira, essas pessoas que colocam um cobertor nas costas e conhecem o mundo pegando carona, se hospedando em albergues e usando de muita política e sensibilidade para cultura diversa. Mas eu não era intrépida, nem ousada, e também sempre tive o intestino preso, o que se agrava quando estou fora de casa, pois nada inibe mais meu intestino que um banheiro desconhecido, sujo ou a ausência completa de um banheiro.

As poucas vezes em que fui acampar serviram para me mostrar que não nasci para acampar. Uma vez, após montar minha linda barraca numa encosta, de frente para um vale verdejante, desabou um temporal e minha casa temporária ficou no meio de uma correnteza, com todas as minhas calcinhas dentro... Quando cheguei, e vi tudo o que eu tinha encharcado, tive uma atitude muito filosófica: Eu sentei e chorei...

Mochilar é um mistério para mim... Como as pessoas conseguem "mochilar"? Levar numa mochila tudo o que precisam para sobreviver alguns dias? Sobretudo, sendo mulher! Como viajar sem xampu, condicionador, hidratante, filtro solar, escova de dentes, repelente de insetos, fio dental, enxaguante bucal, aspirina, plasil, dorflex, ponstan, maquiagem, secador de cabelos, chapinha, caixa de OB...E isso só para falar de alguns pouco ítens necessários à sobrevivencia feminina... Não tem como tudo isso caber numa mochila, e não tem como um ser humano rodar toda a Europa com tudo isso nas costas...

As pessoas vêm me falar que se eu não me livrar do pânico de Hostel eu não vou conhecer lugar nenhum, pois é pouco provável, para mim, ir para Paris e ficar no Ritz (de preferência na suíte Elton Jonh). Mas uma das coisas que me move a viajar são os Hotéis. Eu amo um Hotel! A idéia de sair para conhecer um lugar e na volta ver que minha cama esta arrumadinha, toalhas perfumadas no banheiro e aquele frigobar cheio de quitutes me fascina. Sem falar em ligar no room service e pedir um lanchinho. Quase choro só de imaginar!

Eu não penso: "vou passar férias no Rio!" Geralmente eu penso: "Vou passar Férias no Copacabana Palace". Isso é pedir muito?

Outra dificuldade de viagens internacionais é que o mundo odeia quem fala português, e geralmente odeia também quem fala inglês... como vou sentar num restaurante e pedir um filé grelhado em polonês? Também detesto "programa de turista". Sabe assim, trinta japoneses de boné fotografando cada peido que os nativos dão e um guia explicando que "il Fontana di Trevi il mio sogno è tutto d'or, sento in me la speranza credo soltanto nell'amor"... Não dá né...

Bom... Espero programar muitas viagens baratas (já que não tem outro jeito), e conto com meus leitores e amigos para me darem boas dicas... Fui intimada a conhecer o mundo. E vou finalizar com uma citação de Almir Klink que simplesmente acho que cola:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Aperitivo 6/9




E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.



Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?



Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
(Hilda Hilst - Do Desejo - 1992)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"nada é pior que ser comum..."




A maioria das pessoas vive tentando se convencer de que suas vidas são perfeitamente satisfatórias, e gastam muito tempo tentando nos provar isso. Elas discursam sobre como suas viagens são emocionantes, como seus empregos são o máximo e como seus amores são os ideais... Essas pessoas colocam fotos sensacionais em suas redes de relacionamento e só expõe o que pode ser admirável...

Porém eu acredito piamente que quem quer provar alguma coisa para alguém, geralmente está tentando convencer a si mesmo.
Vejo que a maioria de nós vive uma vida sem maiores emoções. Sai para trabalhar todos os dias, vive algumas frustrações, chora, ri, e jamais pisou em Paris, ou jamais fez safári na Africa. De repente, ser normal é surpreendentemente chato...
Hoje em dia, o ideal de felicidade está tão sofisticado que ser feliz com pouco é quase um absurdo! Só que nos esquecemos que o extraordinário é para poucas pessoas... E não a regra. A regra é ser comum mesmo!

Quando a personagem de Mena Suvari declara, no filme Beleza Americana (drama de 1999, dirigido por Sam Mendes) que "não existe nada pior do ser comum", uma adolescente que vive uma realidade projetada por ela para parecer algo que não é, o extremo esforço do ser humano em representar a pantomima da felicidade se descortina. Por que não existe nada pior do que ser comum? Viver de aparências não seria um pouco pior que isso?

Pessoas comuns: rejubilem-se! Parem de sofrer com a pressão imposta pela mídia e pela sociedade e pelo Facebook! Sua vida não precisa ser um filme hollywoodiano com trilha sonora, efeitos especiais e performance de galã. Você é um ser-humano, não uma personagem com roteiro a representar. Filme no sofá em pleno Sete de Setembro? E dai? Passar as férias com a avó no interior? E daí? Ter um emprego que você odeia e viver apertado de grana? E daí? Você não tem idéia de quantas pessoas no mundo são felizes vivendo dessa maneira.

Existe uma felicidade que está dentro de nós. Li isso num dos livros do Dalai Lama, acho que A busca da Felicidade. Valeu, Dalai Lama... Você me mostrou algo que meus olhos acostumados ao espetáculo não conseguiam ver... No backstage, a vida comum... E feliz!