quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Salvem Britney Spears





Como faço todas as manhãs, fui ler hoje a Folha Online, bem no espírito natalino, e de todas as reportagens, a despeito da crise mundial, das desgraças causadas por enchentes e tudo o mais, o que mais me chamou atenção foi a reportagem sobre o Pai da Britney Spears. Aqui o link da reportagem.


Então. O papai ganhou um gordo aumento pra cuidar da filhinha desajustada, de 27 anos, mega famosa e rica, que ainda não cresceu... Ele cuida dos negócios dela e ainda ganha prêmios por tentar resgatar a doidinha de seus surtos pisicóticos...


Não queria fazer um ensaio sobre os valores morais de família, nem sobre a falência da nossa instituição maior. Depois que Kathleen Parker escreveu o livro Save the Males, ela que era uma feminista de carteirinha, justificando-se pela necessidade das crianças crescerem em lares estáveis com mãe e pai, e por isso os homens mereciam mais carinho da sociedade, acho que não vão me matar por eu achar essa história do pai da Britney uma grande palhaçada, mesmo eu sendo ferrenha defensora do "faça o que quiser com sua própria vida".


Não é papel de um pai cuidar da filha? Ele não devia protegê-la, amá-la, educá-la e cuidar para que ela crescesse com valores firmes?


Bom, tudo o que ele não fez por ela a vida toda, agora ele faz, em troca de um salário bem gordinho...


E enquanto isso, crianças morrem de fome, analfabetas, sem perspectivas de crescimento saudável, para se tornarem mais drogados, mais marginais e mais assassinos pelo mundo. O mundo em que nós vivemos.


E nós? Comeremos nossos Pirus e trocaremos nossos presentes, alienados, como se nada estivesse se passando. Como se a culpa não fosse nossa...

domingo, 21 de dezembro de 2008

São Paulo com Madonna

Coisas que acontecem comigo: Pego o avião para São Paulo e minha poltrona está ao lado de um moço sonolento e desinteressante. Ajeito-me com meu livro do Nelson Mota no colo, esperando uma oportunidade de acender a luz para leitura, mas meu companheiro não parece nem um pouco disposto a aturar isso. Antes da decolagem ouço uma voz masculina conversando ao celular, falando em francês. Inclino-no me para ver de quem se trata, um homem interessantíssimo e (dou uma conferida rápida), de ternos e olhos azuis... Ah... Minha poltrona nunca é ao lado de alguém assim!!!
Coisas que nunca acontecem comigo: Estamos voando há cinco minutos. Pergunto ao moço do lado se incomodaria se acendesse a luz de leitura. Ele diz que vai mudar de poltrona, pois o avião não está cheio. "Ótimo", penso. E mergulho na vida de Tim Maia. Sinto alguém me observando. É o francês interessante. Ele pergunta, sotaque carregado: - Sobre o que é o livro? Pronto. Convida-me a sentar ao seu lado. Então, excelente papo durante 50 minutos até São Paulo. Com sotaque francês... Trocamos telefones. Combinamos um jantar. Aquelas coisas dos filmes da Meg Ryan que nunca acontecem comigo tinha acabado de acontecer...
Um dia perfeito: Durmo maravilhosamente no quarto do Hotel. O dia amanhece tipicamente paulistano. Cinzento, fresco, agitado. Como tenho algumas horas antes da minha reunião com um cliente, vou dar um passeio pela
cidade. Subo a Nove de Julho a pé, em direção à Paulista. Os lindos prédios já estão ornados para o Natal. A cidade fervilha, passam por mim tipos de todos os estilos. Na esquina, atração fatal: cara a cara com o Masp. Confiro o relógio. Dá tempo de um encontrozinho com a arte? Passeio pelo Masp. Já sou recepcionada pela ilustração fantástica de Dalì. Ali um Goya, acolá um Van Dyck... alguns renacentistas, um pouco de barroco... até Ticiano! Vou percorrendo a história da arte, obra a obra, tão fascinada que me sinto fluturar. Mas paro mesmo diante de Renoir... Ah, um quadro que eu amo, o Rosa e o Azul... Sigo pelos impressionistas com a impressão de alma baforejada por beleza, e vida, e cores, e formas... Ah, achei Van Gogh... Modigliani ... e Picasso, da fase rosa. Ah, essa doeu... Eros e Psique, na escultura arrebatadora de Rodin... Passo duas horas de puro prazer... Quando dei por mim, já estava atrasada para o almoço combinado com uma amiga colhida em uma viagem de férias maravilhosa, e a quem não via há dois anos anos. Pego um táxi esbaforida e corro pro Itaim. Renovamos as histórias, os papos, a vida... Dois anos nos mudam muito, mas ela está exatamente a mesma! Cara de menina, apesar de recém mamãe...
Negócios:
De 14:00 às 18:00, reunião de trabalho. A chuva que cai então me deixa um pouco alarmada... Dor de barriga e ansiedade. A cliente parace tão indecisa... Temos que usar todas as artimanhas criativas para convencê-la das nossas sugestões. Mas no final, tudo dá certo. Agora é só apresentar o projeto na... Segunda feira!!!! Prazos impossíveis me perseguem...


Happy Hour:
(Vaca Véia) Recomendam-me um bar bacaninha ali perto, frequentado pelos yuppies paulistanos. Encontro-me novamente com minha amiga para uma cervejinha e um bate papo, num dos botecos eleitos pelos paulistanos como o melhor lugar para paquerar. São Paulo é um lugar ótimo para mulheres solteiras, descubro. Todos os homens olham para a gente. Paqueram. São simpáticos. E estão em grande número pela cidade. Já estava achando que era transparente em minha cidade.

22:00 -
Aguardo meus amigos que vêm para o show da Madonna no dia seguinte. Enquanto isso gasto alguns minutinhos na internet. Até que me vêm uma idéia à mente. Envio um email para o francês do avião. A resposta é imediata! Meu telefone toca e ele virá me buscar para jantar em poucos minutos. Fico torcendo para a Cláudia chegar logo, não quero sair com um estranho, ainda sou mineira e desconfiada. Deixo um bilhete no quarto: " Saí com um estranho, o dono deste cartão. Se eu não voltar, chame a polícia!" Mas não foi necessário nada disso, a Cláudia chegou e saímos os três para jantar.

O francês: (Santo Grão da Oscar Freire) Depois de rodar um pouco pela São Paulo noturna mergulhada em luzes de natal, decidimos por um café despretencioso na Oscar Freire. Mas... Por que não me avisam que os franceses são esnobes, enjoados e que têm o extremo mau gosto de falar mau da terra que os acolhem? Cadê o gentleman do avião?




Um dia mais que perfeito: Enrico vem nos acordar no hotel. Tomamos café juntos e bora explorar São Paulo!
Agora de metrô, até o Museu do Ipiranga. Depois, táxi até o Shopping Morumbi, pra ficar mais perto do estádio. Brriguinhas nutridas pelo MC Donald´s e bora pro show!!!

Quase arrependimento -  Quem merece seis horas em pé numa fila, sujeito a sol, chuva, oportunistas vendendo energético a 10 reais? Madonna né... Só ela!

 
As luzes -  Bem, quando as luzes do palco acendem, esquecemos tudo!!! Até que estávamos vaiando cinco minutos antes por que o show está atrasado...

O Show
- O figurino estava lindo. - Cenários de sonho. - Madonna no palco é energia pura. Ela se diverte e dá cada passo com precisão. Não é mais um show para ela. É O show... - O Dj pulando na galera foi divertido. - Ela prometeu não demorar tanto para voltar! - Amei La ista Bonita, ritmo cigano! - Quem disse que Madonna não canta não a ouviu em You Must Love me, voz e violino ao vivo. - Madonna com a camisa da seleção brasileira foi emocianante. - Surpresa!!! Hung Up rock´n roll, acordes de guitarra me conquistaram definitivamente... - Putz, como ela é bonita pessoalmente!

Fim de Noite
O taxista nos apresenta um fim de noite bem no estilo do nosso Paraconi belo horizontino, mas com um toque de boemia. Escondido no centro e refúgio de artistas e intelectuais. As fritas estavam boas. Enrico preferiu o bom e velho Mc donald´s.


Show da Madonna: Se existisse uma palavra, eu usaria para expressar o que foi e o que significou... A dona do verbo ficou literalmente sem palavras.


Saiba mais: clique aqui

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Fissura em ídolo: só a gente entende...

Existem determinantes para nossa personalidade e caráter.
E eles acontecem bem cedo, quando ainda somos crianças. São fatos que podem até ser considerados corriqueiros, ou grandes traumas, uma frase dita no momento certo, um beijo, um carinho, um tapa, um presente.

Eu era uma menina meiga, romântica, que brincava de barbies e sonhava com as princesas da Disney... Até que um belo dia caiu em minhas mãos um disco (eu sou da época do Long Play, claro) de capa azul, com o perfil de uma loira incrível...

Nem sei a quem pertencia o tal disco, coloquei na vitrola para tocar... Já na primeira faixa me identifiquei. Os acordes eram divertidos e a voz da loira não era lá tão elaborada, mas eu também não tinha nem idade nem cultura para ser tão exigente...

Só sei que comecei a dançar, a dançar, a dançar... e dancei até o disco acabar. Dias depois, eis que a loira aparece na sessão da tarde, numa reprise arrebatadora: Procura-se Susan Desesperadamente, produção de 1985, que também não é um grande filme, mas foi um sucesso de bilheteria.

O disco era True Blue, de 1986, terceiro álbum de Madonna.

Madonna nasceu em Agosto de 1958. Foi aluna exemplar na escola, QI acima da média e currículo irretocável. Começou a dançar aos quatorze anos, e não parou mais. Aprendeu a cantar, tocar, e interpretar. Passou as dificuldades financeiras de todo artista em início de carreira. Superou o que os críticos dos idos anos 80 chamaram de “ligeira falta de talento” com muito estilo e carisma. Estourou com sucesso atrás de sucesso e polêmicas apimentadas. Hoje é uma das personalidades mais conhecidas em todo o mundo e uma das artistas que mais faturou prêmios na história. Madonna se tornou mais que a “Rainha do Pop” ou ídolo do “Show Bis”, Madonna é formadora absoluta de opinião.


Hoje, a cinquentona continua imbatível.
Dona de um pique insuperável, em forma como ninguém, administra a carreira mais bem sucedida da história, como artista, escreve, dirige, produz, isso tudo sendo mãe de três!!! Não é só por que suas músicas surpreendem, com letras fortes, questionadoras e melodias deliciosamente dançantes. Madonna é o que toda mulher gostaria de ser: livre, desejada e poderosa!

Não estou lendo nada a respeito da turnê recente Sticky e Sweet Tour, pois quero ter minhas próprias impressões no show que assistirei dia 18/12 no estádio do Morumbi em São Paulo... Nem preciso dizer que estou contando os dias... Só um ídolo pode resgatar aquela euforia da infância, em que desejamos ser os donos do mundo, exatamente como eles... Têm algo de super herói... True blue, baby: I love You!!!

Para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Madonna
http://www.madonna.com/
http://www.stickyandsweet.com.br/
http://www.madonnaonline.com.br/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Do amor e outras Moléstias

Se me questionassem que vida eu prefiro, a de solteira ou a de casal, eu ficaria, sem pestanejar, com a vida de solteira!
Nada se compara à liberdade plena. À posse completa do tempo, do desejo e do coração. Tudo é descomplicado, é simples. Não existe montanha russa de sentimentos, nem frustração, nem rompantes. Paz, pura e simples.
Não conheci ainda um relacionamento capaz de proporcionar tudo isso a alguém, seja em qualquer molde, tradicional ou alternativo.
Mas... o amor acontece a quem está aberto a ele. Cedo ou tarde. De uma forma ou de outra. Como disse
Shakespeare, "encontro de amor é jornada finda". Perfeito ou complicado, alegre ou agoniante, o amor acontece. Acontece! E quando acontece, nos faz perder o gosto pela liberdade e pela paz.
Estar com alguém ao lado é quase uma questão de saúde, um movimento natural na dança da vida.
Se vai ser um pacote completo, com casa, filhos e cachorro, um quintal e uma minivan, isso só Deus sabe.
O impotante mesmo é ter um grande amigo, alguém para aquecer um pé gelado numa noite fria, para assistir à
um bom filme enrodilhado num edredon, para compartilhar a dor quando algo terrível acontece, alguém para tomar uma xícara de chá junto falando sobre política, economia, futebol, ou sobre nada... apenas ficar olhando a chuva cair lá fora. Alguém a quem dizer: vá embora, mas que vai se recusar a ir, por que já se tornaram parte um do outro.
Em algum momento será para sempre. E se acabar, bom, experiência vivida, página virada.
O amor não é fácil de econtrar, e quando o encontramos, não é fácil de digerir.
Estamos sempre querendo amar, mas somos tão despreparados para o amor!
Nunca estamos disponíveis para ele, nunca lhe dedicamos tempo nessessário, nunca estamos dispostos a ceder e aceitar, nem a encarar os medos.
Achamos que o amor é o fio que une duas pessoas, e que esse fio tem força própria... ah, inocência... Não há pessoa bem sucedida no amor que não tenha plantado, regado, protegido e alimentado esse fio, às vezes a tão duras penas que ficaríamos
embasbacados só de imaginar o trabalho que dá. Só vemos os frutos...
O amor exige corações sublimes e mentalidades superiores.
Amar não é para pessoas comuns.

Este é um dos meus quadros favoritos.
O Beijo (encontrei fontes que o chamam de Os amantes) de Gustav Klimt, pintor vanguardista, criador de um estilo próprio e original do expressionismo, fascina pela série de elementos psicológicos e sensoriais que apresenta, liberando o observador a sua experiência pessoal do amor.
A mulher, que ele sempre representava como metáfora do erotismo e do sexo, aparece submissa, ajoelhada, entregue, mas não plenamente... Ela pode estar de joelhos e não necessariamente estar servindo. Há uma clara intenção sexual, mas existe uma ternura arrebatadora na forma como ele a segura pela cabeça... E como ela enlaça seu pescoço. A boca fechada, da mulher, nega o beijo, ainda numa atitude de retroceder...
Isso sem comentar o movimento, a intensidade das cores, a sensação de abismo, tão conhecida por quem está apaixonado... O amor é poderoso e portanto não pode ser simétrico, nem equilibrado - diz-nos O Beijo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

De repente 30!!!!

Faltam poucos meses para que eu cruze a fronteira da vida, aquela que determina quem é jovem e quem já deixou de ser absolutamente jovem...
Vou deixar de ter vinte e poucos.
De repente, vou me olhar no espelho e ver a mesma moça bonita, de pele perfeita, com cara de vinte e cinco, olhos verdes vivos, sobrancelha questionadora, cheia de dúvidas, de ansiedade e de expectativas... De 30 anos.

Balzac fez o que pôde, na sua sutil defesa da mulher contra as convenções sociais de sua época (séc XIX) e em suas paixões por mulheres maduras... Mas os 30 anos do séc XXI, em que temos a figura icónica máxima de Carrie Bradshaw do Sexy and the City, é tão conflituosa quanto a de Júlia, heroína balzaquiana. Carrie é livre, Júlia não, e a gente não sabe o que pode ser mais assustador: ser tão livre que se sinta perdida ou tão submissa que se sinta oprimida...

O que eu posso, o que eu não posso, depois que cruzar essa linha? O que é ter 30 anos, como se isso fosse um peso colocado em cima de nós? Por um lado, sinto uma sabedoria, uma capacidade sem limites de colocar tudo em prática, energia suficiente para conquistar o mundo, sem todos aqueles medos, sem aquela timidez da inexperiência, a consciência libertadora da minha aparência, o gostar de mim mesma, sobretudo, finalmente a descrença do príncipe encantado, o conhecimento do ser humano e a necessidade de aceitar e perdoar as pessoas como são, o enxergar da beleza sem artificialismos, o desejo de experiências ricas e profundas, o despir de amizades e relacionamentos superficiais, a paz do fim de ansiedades estúpidas, a reconciliação com as coisas tolas que me faziam sofrer, o aceitar que não vou conhecer Ilha de Páscoa como eu sonhava, ou a possibilidade de conhecer a Ilha de Páscoa por que agora eu posso pagar por isso com meu cartão de crédito, a certeza de que a vida está apenas começando todos os dias, mas que o fim de cada dia determina cada vez menos tempo na existência...

Por outro lado sinto que não vou mais ficar bêbada com minhas amigas numa boate por que elas casaram e estão com seus filhos em casa... Não vou mais me apaixonar perdidamente por um rapaz que só vi uma vez na vida... Não vou fazer amigos no carnaval para esquecê-los na semana santa... Não vou usar mais aquela micro saia (mesmo que ela ainda fique ótima em mim) por que prefiro roupas confortáveis... Não vou gritar com meu chefe e pedir demissão por que agora penso duas vezes antes de tomar uma atitude drástica... Não vou comer lasanha no almoço uma semana seguida porque minha consciência vai pesar... Não vou poluir o mundo porque tenho pensamento na sustentabilidade... Não vou matar aula nas especializações porque estou em casa de ressaca... Não vou gastar todo o meu salário com um par de sapatos...

Não vou fazer coisas idiotas que são permitidas aos jovens e aos adolescentes, mesmo que eu nunca saiba porque são permitidas nessas épocas, já que o senso de moral, justiça, valores e integridade aprendemos muito antes de ganhar o mundo...

Mas vou continuar a errar. Vou continuar a aprender. E vou continuar a ensinar.

É como diz uma mocinha que estagiou comigo, dez anos mais jovem que eu: “Eu queria ser uma mulher poderosa como você...”

“Você vai chegar lá...” Eu disse... Ah, mas vai mesmo... Vejo nela a Fernanda de antes... uma moça promissora... que se tornou uma mulher poderosa!!!


Lendas e Verdades sobre a Mulher de 30

- A mulher de 30 se entrega ao prazer sem culpa (Hein??? Desde quando? A culpa é o sentimento do século XXI... Não existe quem viva sem culpa em qualquer idade).

- A mulher de 30 deve começar a cuidar da pele contra envelhecimento ( Sinto a velhice mais distante de mim agora do que quando eu tinha 20... Mas uso filtro solar todos os dias)

- É mais fácil uma mulher de 35 anos morrer num ataque terrorista que se casar... (As perspectivas para a mulher de 30 estão cada vez piores... Ou se casar ou morrer num ataque terrorista... Por via das dúvidas, ingresse num mestrado, é a terceira opção).

- Os homens mais jovens preferem as mulheres de 30... (Se forem espertos sim... quem dá conta de toda a insegurança juvenil de uma moça de 20???).

- Toda mulher de 30 gostaria de ter o corpo de 20 com a cabeça de hoje. (A maioria das mulheres de 30 que conheço tem o corpo de 20... algumas estão bem melhores que aos 20... e algumas pouco estão preocupadas com isso, vivendo intensamente suas experiências e sendo belas e desejáveis com todas as suas gordurinhas a mais...)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A verdade

As coisas mais difíceis de aceitar são as que não sabemos.
Aquelas coisas que ficamos tentando ler nas entrelinhas. Aqueles pensamentos que
advinhamos nos olhares, mas que não são revelados por palavras.

Todas as vezes que julgo conhecer alguém sou surpreendida. Algumas vezes as surpresas são tão agradáveis que descubro haver algo de divino em cada ser humano. De onde menos esperei recebi um sorriso, um apoio, um gesto de generosidade.

Quem dera se todas as pessoas nos oferecessem tão boas surpresas...

Mas esse é o lado mais raro das coisas que não sabemos. Na maioria das vezes há o descaso onde supomos consideração. Há o cinismo onde acreditamos existir sinceridade. Que ninguém é perfeito, é fato. Mas por que nos enganamos tanto em face da afeição?

É fácil acreditar no que queremos acreditar... E todos nós, em algum momento, encenamos um personagem, seja por ego, seja para encantar, seja para ocultar um lado ruim de que nos envergonhamos. Ou seja, simplesmente por que existe algo de odiável em cada um de nós... E quem não quer ser amado?

Decido que não quero parecer o que não sou para ser amada, para agradar, para conseguir admiração das pessoas. Decido que serei o que quero ser. Decido que, o que sou é mais importante para mim mesma, e me orgulhar disso é o que me interessa.

Se me entregarão verdadeiros sentimentos, não posso garantir. Mas talvez... o que recebemos seja reflexo do que oferecemos, e se eu oferecer verdade, não poderei estar no caminho errado