sábado, 24 de abril de 2010

Alice nos persegue...



Então, acabei de reler pela ducentésima vez Alice no País das Maravilhas... se você não conhece a obra e está no frisson do filme, procure o original em inglês, pois vários dos enigmas, piadas e trocadilhos que enriquecem a obra e tornam o conto um clássico inesquecível, só fazem sentido na língua original, e mesmo assim, existem tantas referências da época que é possível perder muita coisa sem uma análise mais profunda.

O curioso autor, Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo pseudônimo de Lewis Carroll, se dedicou à Geometria e à Àlgebra, até enveredar pelos caminhos da Literatura e Fotografia, onde revelou toda a sua - senão paixão - quedinha especial por crianças, especialmente menininhas, que ele fotografava nuas. Isso, hoje em dia, seria chamado, geralmente, de pedofilia, mas tudo bem, Carroll é desses gênios dados à esquisitices.

Seu Alice in Wonderland alcançou tal fama e prestígio, tornando-se um dos preferidos da rainha Vitória.

Hoje, sendo um clássico da literatura universal, acabou de ganhar uma versão cinematográfica do também genial Tim Burton, que já bateu recordes de bilheteria na sua estréia nos EUA. A história e uma adaptação do original, e mistura outro conto de Carroll, o Através do Espelho.

Não sei se é certo que Carroll consumia algum tipo de drogas, mas a atmosfera fantástica de seus contos remete à loucura de um consumidor entusiasmado de alucinógenos...

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