Nós, ocidentais, capitalistas, cristãos, temos fissura por uma burocracia, por um documento, por um comprovante, um atestado. Gostamos de um pedaço de papel com uma assinatura, de uma bula, de um manual. A verdade só existe para nós quando é escrita, registrada, protocolada em várias vias e autenticada.
Fiz um curso semana passada onde o autor explica que o poder da legitimidade está baseado no costume que o ser humano tem de se submeter à autoridade. Somos condicionados desde criancinhas a obedecer a ordens e a seguir uma voz mais autoritária, primeiro por nossos pais, irmãos mais velhos, professores. Mais tarde pelas leis, regras, autoridades e até mesmo pelos ditos da moda, pela conveniência e pelos nossos costumes.
Acrescentando, acho que o poder da legitimidade também está no fato de o ser humano não ser programável, estável e nem imutável, e ser principalmente corruptível. Estamos a cada dia querendo mudar tudo e nós mesmos, portanto eu poderia ter um nome a cada vez que meu humor variasse se não houvesse uma penca de documentos me informando e ao resto do mundo que sou Fernanda Fiuza Calado, incontestavelmente.
Assim, seguimos solicitando recibos e valorizando só o que é atestado por um nome forte, uma marca, uma boa indicação.
A legitimidade também está baseada na segurança. Hoje nossa maior preocupação é: primeiro proteger nosso bem estar, depois nosso bem material. E olha que não necessariamente nessa ordem!
Fico doida quando ouço alguém dizer: você me envia um documento colocando isso por escrito?
Está feita a prova. Aceita em tribunais. Escreveu não leu o pau comeu. O problema é que o papel aceita tudo. E o problema é que se aceita tudo o que está no papel.
Foi-se o tempo que a palavra dada valia mais que qualquer documento. Por que a palavra está baseada na moral, em valores, em ética. É quase uma questão de moda, ninguém é ético por que ser ético não dá manchete, não causa frisson e não abala. Ética está em extinção.
E tenho escrito!
Fiz um curso semana passada onde o autor explica que o poder da legitimidade está baseado no costume que o ser humano tem de se submeter à autoridade. Somos condicionados desde criancinhas a obedecer a ordens e a seguir uma voz mais autoritária, primeiro por nossos pais, irmãos mais velhos, professores. Mais tarde pelas leis, regras, autoridades e até mesmo pelos ditos da moda, pela conveniência e pelos nossos costumes.
Acrescentando, acho que o poder da legitimidade também está no fato de o ser humano não ser programável, estável e nem imutável, e ser principalmente corruptível. Estamos a cada dia querendo mudar tudo e nós mesmos, portanto eu poderia ter um nome a cada vez que meu humor variasse se não houvesse uma penca de documentos me informando e ao resto do mundo que sou Fernanda Fiuza Calado, incontestavelmente.
Assim, seguimos solicitando recibos e valorizando só o que é atestado por um nome forte, uma marca, uma boa indicação.
A legitimidade também está baseada na segurança. Hoje nossa maior preocupação é: primeiro proteger nosso bem estar, depois nosso bem material. E olha que não necessariamente nessa ordem!
Fico doida quando ouço alguém dizer: você me envia um documento colocando isso por escrito?
Está feita a prova. Aceita em tribunais. Escreveu não leu o pau comeu. O problema é que o papel aceita tudo. E o problema é que se aceita tudo o que está no papel.
Foi-se o tempo que a palavra dada valia mais que qualquer documento. Por que a palavra está baseada na moral, em valores, em ética. É quase uma questão de moda, ninguém é ético por que ser ético não dá manchete, não causa frisson e não abala. Ética está em extinção.
E tenho escrito!
Um comentário:
Gostei Fernanda!! Assino embaixo!! parei no seu blog pois estava procurando um autor que fala de legimidade do poder e encontrei vc! rs, brincadeira, ainda procuro... bjos, Flavia.
flaviasardinha@gmail.com
Postar um comentário