terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Orgulho e Preconceito

Esse livro eu posso falar que li na adolescência!

Talvez as pessoas o achem chatinho, por que se passa no séc. XVIII... Li a tradução que é muito boa e o original em inglês que é bem mais fácil que a tradução... Mas acho difícil não se interessarem pelos personagens... sobretudo pelo misterioso Mr. Darcy e pela orgulhosa Elizabeth.

A autora Jane Austen, a princesinha da literatura inglesa (quando o livro me caiu às mãos pela primeira vez eu não sabia que ela era assim tão importante), jamais saiu de casa, jamais se casou e provavelmente teve uma vida sem emoções, reclusa às tarefas domésticas. Escrevia para divertir a família, provinciana e da classe baixa. Como ela conseguiu tanta astúcia para fazer críticas sociais tão convincentes e para falar de sentimentos tão profundos e ricos, vai se lá saber... Mas o fez com primor. E tornou-se uma das autoras mais populares da Inglaterra.

O livro fala do alvoroço que um jovem rico causa em uma sociedade rural, ao se instalar numa mansão para passar o verão. Imediatamente as famílias das moças casadoiras ficam em polvorosa! A família Bennet, com cinco filhas, principalmente! No séc. XVIII as moças não tinham muita opção, a não ser se casarem... Os namoros eram bem comportados, restringiam-se a olhares e rodadas de dança nos bailes... A partir daí, a história se desenvolve, vívida e divertida.

Provavelmente Jane Austen criou o estilo mais gostoso do mundo: a comédia romântica. E Orgulho e Preconceito é sua obra prima. Sabe aquelas histórias deliciosas em que o par romântico vive se desencontrando por vários mal entendidos? Pois é... Tem a mãe amorosa e meio tola, o pai sarcástico, as irmãs namoradeiras, um primo absurdo, a cética melhor amiga da mocinha... A mocinha, valente, à frente do seu tempo, que acredita no amor sem interesses e se recusa a viver de conveniência, e o mocinho... galante, bonitão e convenientemente rico!

Em 2005, Orgulho e Preconceito ganhou uma versão adaptada para o cinema, muito bem cuidada, com bela fotografia e atuações competentes. O filme é bem fiel à obra literária... E Kyra Knigthley está uma Elizabeth Bennet adorável!

Leia também:
Razão e Sensibilidade





Um comentário:

Danielle Luciano disse...

Você me falou desse livro num "tour" pela Leitura, vc lembra?? Aquele dias esquecemos do tempo e acho que os vendedores já estavam querendo nos expulsar!! kkkk!!!
Ainda vou ler! Esse tá na lista dos meus 10 livros que ainda vou ler! rsrs!!
Beijos!