
Mas injustiça seja feita, preciso cumprir com o combinado.
A Dani falou muito ternamente de um livro da sua infância... Os livros da minha infância são com certeza deliciosos, mas para não copiar, vou falar de outro livro hoje, um que me impressionou a ponto de ser lido e relido. E cada vez que leio, acho algo novo, diferente, que não havia percebido na leitura anterior.
Hoje vou falar de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Marques.
O romance narra a história de uma cidade mítica e da numerosa descendência de seu fundador, durante cem anos. Foi lançado em 1967 e é tido como uma das obras primas da literatura latino-americana. É feito da matéria que faz qualquer livro inesquecível, senão absolutamente necessário: fantasia, loucura, sofrimento, realismo, crueldade, paixões à flor da pele.
Rendeu ao seu autor fama de celebridade mundial e um Prêmio Nobel da Literatura.
Sou louca por tudo que esse colombiano escreve, por dois motivos: a literatura dele é luxuosa, e ele fala de coisas extremamente simples, sentimentos comuns, de uma forma nada cotidiana. E é preciso mesmo ter uma mente tão ampla e tão brilhante para escrever histórias de amor, de sofrimento, encontros e desencontros, temas desconcertantes como incesto e loucura, de uma forma tão poética, tão bela.
Cem anos de Solidão é dessas histórias que vamos devorando página por página, e quando terminamos, pousamos o livro no peito, olhando embasbacados para frente, e dando um longo suspiro, de pura perplexidade...
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3 comentários:
Já tenho vontade de ler este há muito tempo, porém sempre pego algum outro pra ler na frente.Parece mesmo fascinante! Infelizmente, digo isso com vergonha, não sou uma devoradora de livros como você, às vezescomeço e não termino uma loucura! Isso é um defeito terrível, mas que quero corrigir!
Ops, uma "leitura". Não loucura! hehehe!
mas eu expliquei que nao consigo dormir rapido sem ler um pouco pra dar um soninho...
vai ver q seu sono é bom...=)
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