quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Ben (mal?) dita Superstição
O primeiro buquê que agarrei, foi assim sem querer. Eu nunca acreditei muito nessa superstição, mas achava divertido competir com aquele bando de mulher desesperada por aquele mágico punhadinho de flores. Mas eu tinha só quinze anos, não tinha namorado e não botei fé nenhuma. Comemorei pegar o buquê, mas nunca acreditei que eu fosse" a próxima".
Não imaginei que pegar aquele buquê fosse ter o efeito contrário! Não acreditar no casamento vindouro é uma coisa, agora agarrar um mau agouro? Fiquei deveras preocupada e me recusei a participar da jogada do buquê, até que no casamento da minha prima, que nem teve festa e foi uma coisa muito simples, insistiram que ela jogasse a rosa que segurava durante a cerimônia. Empurraram-me para o aglomerado de solteiras e a rosa veio parar direto em minhas mãos.
Pensei que não fosse ter conseqüências maiores, afinal não sabia se uma única rosa valia como pegar um buquê... Até que fui madrinha de casamento da Débora, amiga de infância. Na porta da igreja ela se postou no alto da escadaria e anunciou o tradicional arremesso. Fiquei por ali, como quem não quer nada e o buquê descreveu a parábola perfeita no ar e caiu aos meus pés. Só tive que me abaixar e apanhar. Senti um aperto na boca do estômago. Seria aquele o buquê que definiria meu estado civil?
Um ano depois lá estava eu entrando na igreja de braços dados com meu elegante namorado num terno... como madrinha de outra grande amiga, a Marina. Na festa, ela jogou o buquê. Confesso que me postei no meio das moças solteiras, mas dessa vez foi absoluta insistência de todos! Até meu namorado (que tinha sido fotografado no casamento anterior fazendo cara de desespero no momento exato que apanhei o buquê), insistiu que eu fosse, e desconfiei até que ele tinha apostado com alguém: ela é profissional, aposto cinquentinha como ela agarra! E mais uma vez o buquê voou, ergui os braços sem o menor esforço e lá estava mais um buquê arrebatado.
Era meu quarto buquê e nada de casamento à vista... Eu já estava conhecida como a "cata buquê". Porém acho que cada buquê desses atrasa meu casório em um ano... Ou então esses buquês das minhas amigas estão bichados! Bom, até acredito que o desejo das minhas amigas é bem carinhoso, mirando o buquê em mim, desejosas de me verem casada e feliz... Por que não se contentam em me ver solteira e feliz é minha grande dúvida! Na verdade, quero me casar, claro, mas esse circo todo de igreja e vestido branco me dá um panico... Não consigo me ver atravessando a nave da igreja... Várias coisas desastrosas podem acontecer nesse lugar... Eu se eu tropeçar e cair? E se o noivo não for? (putz) Enfim...
Então, ano passado fui madrinha de novo, outra amiga de infância, a Aline. Eu tinha acabado de terminar um relacionamento e nada poderia ser mais inconveniente do que ser instada a pegar o buquê. Esse foi realmente concorrido, muitas moças o queriam obstinadamente. Só para apimentar a competição, fui lá participar. Minha afilhada, de branco, olhou para trás, calculou onde estava sua escolhida, virou-se e lançou. Pelo arremesso dela, o buquê iria parar lá atrás, mas ele bateu na viga de madeira do telhado, desceu e mais uma vez o buquê pousou nos meus braços suavemente. Teve quem gritou que era marmelada...
Fernanda Fiuza, 30 anos, cinco buquês, solteira.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
É Carnaval!!!
Conceitos de carnaval bombante: Salvador, pagando o olho da cara para ouvir 24 horas por dia o estilo musical mais apavorante que existe, sendo que não conseguiria prosseguir com as coreografias de forma alguma. Rio, pagando o preço do fígado (o meu, no caso), para ver os desfiles das escolas de samba, coisa que pela tv é profundamente deprimente, uma vez que, se você está vendo desfile de escola de samba significa que não tem nada melhor para fazer...
Mas que pessoalmente deve até ter alguma graça, mas seja lá qual for, é algo que só descobrirei quando for, o que nunca tive vontade de fazer...
Há o roteiro alternativo que muito me agrada, o tal do carnaval universitário, ou seja, cidadezinhas do interior. Tem esse problema, do público ser universitário, ou seja, um bando de pós adolescentes (aquela idade que a pessoa ainda não se acha adulta, apesar de já ter mais de 18 anos) bebendo horrores diariamente, vomitando no patrimônio da humanidade (pois a cidadezinha geralmente é dessas tipo Ouro Preto ou Diamantina) e agarrando as meninas à força pra beijar na boca, isso sem falar de todo o consumo de drogas e todas as orgias que rolam nas repúblicas... argh!
Que saudade do carnaval do tempo dos meus avós... Já contei que eles se conheceram no carnaval? Então, a brincadeira inocente, as fantasias, as marchinhas, todo mundo saía pelas ruas celebrando a vida, sem temer a violência das ruas, sem gastar rios de dinheiro, sem ser obrigado a ouvir axé... Devia ser uma maravilha mesmo...
Bom carnaval para todos!!!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Aqui se faz aqui se paga
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
A olhadinha
Sabe assim, você está num local público com sua cara metade, aí passa uma mulher qualquer, pode nem ser tão bonita que o infeliz, mesmo consciente de que é um comportamento altamente perigoso, dá aquela olhadinha... E como existe a falta de talento masculina para disfarçar, quanto mais eles tentam esconder a “olhadinha”, mais óbvio eles se tornam.
Ás vezes e mulher que passa é mesmo um espetáculo... E às vezes está vestida exatamente com esse fim, ser admirada... Decote, formas perfeitas, pernocas de fora... Aí que o rapaz não resiste mesmo a dar uma conferida...
Isso enlouquece qualquer mulher...
Por presenciar brigas escandalosas de casais nessa situação, e até mesmo por ter vivenciado algumas, venho realizar um serviço de utilidade pública e tentar explicar um pouco por que os homens fazem isso.
Será que eles são mesmo safados e têm necessidade de olhar para tudo que é mulher?
Será que eles sentem prazer em desrespeitar suas companheiras?
Será que eles realmente acreditam que elas não vão perceber a olhadinha?
Será que eles não olharam para a tal mulher que passou, e sim naquela direção, e a namorada achou que fosse para a mulher? (Essa desculpa para mim é a mais cara de pau de todas, mas enfim...)
Em busca das respostas, entrevistei alguns meninos a respeito do assunto. Todos confessaram se mostrar extremamente surpresos com a irritação feminina com a espichadinha de olho. Eles afirmam que até mesmo olham, mas nem sempre é com desejo. Apenas curiosidade, apenas observando o ambiente, sem intenção nenhuma de ofender ninguém... Mas todos se mostraram veementes em afirmar que não tolerariam o mesmo comportamento das namoradas... Vale a máxima, não façam com o outro o que não gostam que façam com você, não é meninos?
Alguns admitiram que a namorada ciumenta às vezes imagina a olhadinha, mesmo quando eles não olharam! Disseram que isso é uma coisa insuportável, controlar o olhar do namorado... Sou obrigada a concordar com eles... Então meninas, mais controle de seu ciúme, por favor! Mesmo porque, essa intolerância à olhadinha, pode ser algum probleminha básico de auto estima... de vocês!
Agora, numa escala menor, há o homem que olha deliberadamente, por que o problema de auto estima é deles! Sim, por que não lhes basta ter conseguido uma namorada bonita, querem inquietá-la com a suspeita de pulverizar seu interesse por outras mulheres. Esses, minhas caras, não merecem nossa atenção, boba é a mulher que admite estar ao lado de um cara assim, então... Passemos ao próximo item.
E por que as mulheres se irritam tanto por isso?
Eu acho, sinceramente, que não tem nada de ciúme nisso. O que a gente não suporta é dar moral para outra mulher, mesmo por que todas nós sabemos como é agradável ser olhada e admirada. Se um cara está acompanhado então, tem aquele gostinho de “eu sou melhor que você”. É triste que as mulheres se abalem tanto em competições idiotas desse nível, mas acontece...
Uma sugestão que tenho o namorado e uma para a namorada:
Para o namorado:
Acho que o olho é seu, e o que é bonito no mundo serve para ser admirado mesmo. Imagina, você perder todas as mulheres esculturais que passam diante de você sem dar uma bela admirada... Sobretudo se você jamais vai poder possuir uma beldade assim! Não, não se restrinja, olhe sim, olhe à vontade, admire... Mas escolha o momento certo! É impossível que você viva grudado em sua namorada/esposa/noiva 24 horas por dia... E quer momento melhor para olhar uma bela mulher do que quando você está acompanhado dos amigos? Ah... vocês se sentam num bar, pedem uma gelada e admiram felizes o desfile de mulheres à sua frente... Podem até comentar, dar nota, assobiar... Livres, leves e soltos. Talvez não tenha o gostinho do perigo e do proibido... Mas para que, meu caro, você quer ameaçar sua vida se arriscando a espichar o olho do lado da sua namorada? Viva alegremente, mas não perigosamente!!!
Para a namorada:
Nada como levar as pequenas coisas irritantes no seu bem amado no bom humor! Isso torna a vida mais saudável! Uma tia minha, que vem feliz num relacionamento de 25 anos, e que é uma bela mulher indiscutivelmente, ela mesma mostra ao marido uma beldade admirável: Olha, amor, que bunda perfeita! Ele acaba olhando, concordando ou não e pronto, morreu o assunto... Creio que ele perde a graça quando ela faz isso... Costumava dar uma “pedalada” no meu namorado quando ele olhava pro outro lado... Ele negava sempre, mas a gente sempre ria disso... Outras vezes, é melhor fingir que não viu a se desgastar numa disputa à toa... Ainda, se isso realmente é difícil para você, escolha um alvo para fixar sua vista e pagar na mesma moeda... Não basta ser um homem bonito, nunca funciona. A vaidade dos homens passa mais pelo poder. Quando você estiver no trânsito com seu amor, por exemplo, experimente olhar insistentemente o carro ao lado, aquele importado carérrimo que seu namorado nunca vai poder ter! E se o motorista estiver acompanhado, comente, como quem não quer nada: Nossa, aquela sim é sortuda!
Tenho certeza que seu homem vai aprender a lição! Se não, o máximo que lhe pode acontecer, é ser obrigada a ir para a casa a pé...
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
As Brumas de Avalon
A amiga em questão me olhou um pouco surpresa, dizendo que eu fui uma boa inspiração para ela, que fui eu quem a estimulou a gostar de estudar e ler, por que eu sempre estava carregando um livro debaixo do braço, e sempre falando com entusiasmo das coisas que aprendíamos na escola.
Tive consciência de que fui uma colegial CDF, argh! Não sei como não usava óculos fundo de garrafa... Mas além disso, lembramos de um livro, ou antes, uma série de quatro volumes, que líamos na escola, e que era uma fissura entre nossa turminha...
As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley.
A lenda do Rei Arthur e dos cavaleiros da távola redonda foi um hit dos anos 80, por que foi contado sob um prisma muito original pela escritora americana, ou seja pelo ponto de vista das mulheres da história. Então, aqui temos a narrativa da bruxa (chamada carinhosamente por Marion de fada) Morgana, a mãe de Arthur, Igraine, a rainha Guinevere (que tem um nome mais exótico na trama)...
Os romanos deixaram na Bretanha medieval uma forte semente, o Cristianismo. Mas a antiga religião dos Celtas e dos Duidas ainda persiste, mantida obstinadamente pelos magos e feiticeiras da Ilha Sagrada, e pela manutenção dos rituais de passagem das estações e das colheitas, pelos gentios. Em meio a essa dualidade, os ataques dos nortistas ameaçam a integridade da Bretanha.
Só um Rei forte e fiel poderia unir os povos para lutarem contra os invasores, e garantir a paz. Esse rei pré-destinado, um jovem louro e destemido, descendente das duas linhagens, nasce, e é educado para ser o Grande Soberano. Com a ajuda do povo antigo e empunhando a mágica espada Excalibur, é entronado.
Obrigado a fazer alianças, Arthur se casa com uma jovem cristã, e funda a Sociedade da Távola redonda, formada por doze cavaleiros. O mais bravo deles é seu primo e melhor amigo, o formoso e puro Galahad.
Conseguirá Arthur manter a promessa de manter os povos unidos, e fazer coexistir as religiões de seu povo?
Conseguirá a maga Morgana trazer seu irmão Arthur para o lado do Povo Antigo?
Conseguirá a rainha Guinevere gerar um herdeiro para o trono e fazer prevalecer o cristianismo, mesmo estando perigosamente apaixonada pelo braço direito do Rei?
Complicadas intrigas, mulheres poderosas, muita magia e guerras épicas fazem dessa história irresistível, até para os crescidinhos. Imaginem então para nós, pirralhinhas da sexta série?
Boa lembrança da minha companheira de colégio, e conta com um dos meus Dez Livros Preferidos, mesmo sendo quatro volumes...
Achei uma crítica muito boa nesse blog, para quem quiser saber mais: As brumas de Avalon, mas o bom mesmo é ler o livro!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Como ser infinitamente superior em três passos
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Sorte de Hoje: Você terá azar...
O período é marcado por uma série de fatores que desencadeiam fatos indesejáveis, ou seja, todo o universo conspira contra o futuro aniversariante.
Bem, se eu nunca fui do tipo de pessoa que lê horóscopo antes de sair de casa, agora eu creio piamente em astrologia...
Estou passando pelo meu inferno astral literalmente...
Funciona assim... quando o dia está perfeito, sem uma nuvem no céu, eu esqueço o guarda chuva... aí piso fora de casa e desaba um temporal daqueles... Se o dia está nubladado e a previsão do tempo é de chuva, eu visto casaco, galocha, capa de chuva e daí a pouco sai o sol... De matar... e fico suando o dia inteiro...
Como se não bastasse, pego o ônibus lotado, só pra ver que o ônibus seguinte, a mesma linha, ultrapassa o que estou, e vazio...
Saio de casa e bato o carro no estacionamento do shopping! Quantas pessoas conseguem fazer isso a 3 km por hora? Ah, e levei uma multa a duzentos metros da minha casa...
Bom, para prosseguir com minha maré de má sorte, sabe aqueles dias que saímos mais feias de casa? Roupa velha, rabo de cavalo, sem maquiagem, suada de correr de um lado para o outro? É nesse dia que encontro ex namorado, ex ficante, ex colega da oitava série... Tudo para eles pensarem como o tempo não foi gentil comigo!
Marcar reunião de manhã? Meu despertador vai falhar com certeza! E atravessar a cidade para uma reunião importantíssima, estando pontualíssima? Meu cliente liga desmarcando...
Estou pensando sinceramente em ficar trancada dentro de casa até o dia do meu aniversário... Mas aí corro o risco de matar a minha família, pois pode ser que caia um raio aqui ou então que haja um terremoto e só minha casa venha abaixo...
Estou aqui, na euforia, providenciando minha festa de aniversário, mas senti minha garganta começar a doer e a infeccionar, só me faltava ficar doente no dia da minha festa!
Ainda bem que hoje já é dia oito, só tenho mais dois dias de azar... espero que eu sobreviva para completar 30 anos...
Se eu não viver até lá, deixo aqui minhas últimas palavras... Queria ser sábia, profunda, escrever algo para a posteridade... Mas não consigo pensar em nada... Vou citar uma banda que anda muito fora de moda, mas que eu já gostei bastante:
Eu não tenho nada pra fazer,
Também não tenho nada pra dizer
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A Cidade do Sol
Como já evidencia seu título original (e eu lamento que os tradutores roubem a essência das histórias com traduções levianas), A Thousand Esplendid Suns, ao pé da letra seria: Milhares de Esplêndidos Sóis. Menos comercial, diria minha amiga Dani, produtora editorial. Mas muito, muito mais verdadeiro.
A história gira em torno da vida de duas mulheres afegãs, muçulmanas, completamente diferentes, que o destino une de uma forma surpreendente, pelo menos para nós, mulheres ocidentais, livres, profissionais, com direitos muito mais amplos. E conta, de uma forma sensível e humana, o sofrimento quase claustrofóbico por que elas passam e como esse sofrimento as aproxima num amor sem limites.
O ponto de vista e o universo feminino estão sempre presentes nesta história, e faz com que, mesmo em realidades tão diferentes, possamos nos identificar com as características de Mariam e Layla: mulheres, esposas, amantes, filhas, mães... A dor, o amor, a delicadeza, a sublime capacidade de resignação, a fé a força inabaláveis, o sacrifício, não é essa a história, o papel e a vida de nós mulheres, desde que o mundo é mundo? As cuidadoras do universo. As mantenedoras da vida.
Antes de tudo, o romance de Hosseini é uma celebração da condição feminina. E depois é a crítica do declínio de uma cultura rica pelas guerras, pela intolerância, pela invasão comunista, pela dominação Talibã (note a passagem que fala dos Budas de Bamyian).
Entrou com mérito para o Hall dos meus dez livros preferidos.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Orgulho e Preconceito
Talvez as pessoas o achem chatinho, por que se passa no séc. XVIII... Li a tradução que é muito boa e o original em inglês que é bem mais fácil que a tradução... Mas acho difícil não se interessarem pelos personagens... sobretudo pelo misterioso Mr. Darcy e pela orgulhosa Elizabeth.
A autora Jane Austen, a princesinha da literatura inglesa (quando o livro me caiu às mãos pela primeira vez eu não sabia que ela era assim tão importante), jamais saiu de casa, jamais se casou e provavelmente teve uma vida sem emoções, reclusa às tarefas domésticas. Escrevia para divertir a família, provinciana e da classe baixa. Como ela conseguiu tanta astúcia para fazer críticas sociais tão convincentes e para falar de sentimentos tão profundos e ricos, vai se lá saber... Mas o fez com primor. E tornou-se uma das autoras mais populares da Inglaterra.
O livro fala do alvoroço que um jovem rico causa em uma sociedade rural, ao se instalar numa mansão para passar o verão. Imediatamente as famílias das moças casadoiras ficam em polvorosa! A família Bennet, com cinco filhas, principalmente! No séc. XVIII as moças não tinham muita opção, a não ser se casarem... Os namoros eram bem comportados, restringiam-se a olhares e rodadas de dança nos bailes... A partir daí, a história se desenvolve, vívida e divertida.
Provavelmente Jane Austen criou o estilo mais gostoso do mundo: a comédia romântica. E Orgulho e Preconceito é sua obra prima. Sabe aquelas histórias deliciosas em que o par romântico vive se desencontrando por vários mal entendidos? Pois é... Tem a mãe amorosa e meio tola, o pai sarcástico, as irmãs namoradeiras, um primo absurdo, a cética melhor amiga da mocinha... A mocinha, valente, à frente do seu tempo, que acredita no amor sem interesses e se recusa a viver de conveniência, e o mocinho... galante, bonitão e convenientemente rico!
Em 2005, Orgulho e Preconceito ganhou uma versão adaptada para o cinema, muito bem cuidada, com bela fotografia e atuações competentes. O filme é bem fiel à obra literária... E Kyra Knigthley está uma Elizabeth Bennet adorável!
Leia também:
Razão e Sensibilidade