segunda-feira, 21 de junho de 2010

Coisas Boas


Ah, hoje quero falar de coisa boa...

Massagem nas costas, telefonema inesperado de alguém que tá distante, letra bonita numa carta longa escrita à caneta como não se usa mais, dormir com chuva, edredon perfumado, ursinho de pelúcia, perfume importado, música clássica ao pôr do sol, segurar as mãos de alguém que a gente ama, beijo melado de criança no rosto, ser acordada com um carinho, ter um seguidor novo no blog, cantar no chuveiro, banho quente, noite estrelada, dançar juntinho, futebol aos domingos, último cápítulo da novela, cinema com pipoca, broa de milho com  café quentinho, espuma do mar e areia nos pés, reencontros, beijo na boca, aquela reserva especial do nosso vinho tinto preferido, queijo de minas, viola e sanfona, piada engraçada, aumento de salário, curtir um samba na Lapa, férias, encontrar moeda no chão, pizza napolitana quentinha com azeite toscano, chocolate, fazer festa de aniversário, ter amigos com quem contar, aprender um novo idioma, perder alguns centímetros na cintura, respirar aliviado, namorado, céu azul em dia de feriado, festa de São João, cerveja gelada, brinde, Reveillon à beira mar, superar um grande problema, ajudar alguém, caminhar descalça na grama, andar de Minhocão no Guanabara, churrasco com amigos, ter família grande, rir de chorar (ou chorar de rir), desabafar com uma amiga, nascimentos, receber um sorriso de um estranho, pintar as unhas de vermelho, roupa nova, ficar um dia inteiro á toa de pijama, esquecer os problemas por alguns minutos, ouvir "eu te amo" de alguém e poder dizer de volta, arco-íris depois da chuva, ter um livro muito bom para ler antes de dormir, dinheiro na conta, dar presente, baixar as fotos de um lugar muito especial, arriscar fazer algo que você nunca fez antes e ver que valeu a pena...


Ah ser feliz é tão fácil... Por que a gente complica?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Não há lugar como nosso lar...

Uma das cenas mais fofas do cinema é a Judy Garland batendo seus sapatinhos de rubi, com os olhinhos fechados, em O Mágico de Oz, dizendo: There is no place like home...



Para entender, basta ficar longe de casa por algum tempo...Começamos a dar valor às coisas mais corriqueiras, que nem reparamos... o cheiro do nosso quarto, da nossa cozinha... a mancha da infiltração no teto... os sons que cercam nosso cotiano, e até as pessoas que comumente nos irritam, se tornam pesadas ausências...

Talvez esteja saudosista assim por estar escrevendo de uma espelunca no fim do mundo, sem aquecedor no quarto, em pleno inverno do Rio Grande do Sul... Mas também já experimentei a sensação de chegar de um hotel cinco estrelas, num paraíso tropica,l depois de férias deliciosas e pensar, ao desabar na minha caminha: ahhh não há cama melhor que a minha... não há lugar melhor do que minha casa...

Muitas coisas levam as pessoas a chamar um lugar de lar... Para mim, lar é o sotaque mineiro ( ouvir esses gaúchos já está me dando dor de cabeça, bah!), é o arroz com feijão que minha mãe faz... é o galo do vizinho me acordando de madrugada... é a água quentinha do meu chuveiro à energia solar auto sustentabilíssimo, é olhar para o horizonte e ver a serra do curral abraçando minha cidade inteira... Eu poderia viver sem tudo isso, claro... E poderia até ser feliz sem tudo isso...

Mas dificilmente conseguiria chamar outro lugar que não fosse esse... de lar...

(ps - uma marmanja de 31 falando que adora morar com a mamãe...? putz, devo estar na melancolia da tpm mesmo...)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Conselho Amoroso - A decisão de Caroline

Com a proximidade do Dia dos Namorados,  o conselho de hoje vai para minha amiga Caroline*.

Apresentando-vos, Caroline* é uma moça de 28 anos, a  quem não falta nada, talvez só um pouquinho de consciência do que Deus lhe deu: beleza, inteligência e charme.

Há cerca de um ano Caroline* conheceu um rapaz muito simpático e divertido, e começou a ficar com ele, e a gostar bastante disso. Aquela coisa suave e descompromissada. Até que o rapaz sumiu, não ligava mais, nao mandava mensagem. E Caroline* acreditou que fez algo errado, que nada dava certo para ela no amor...

Meses depois o rapaz volta a procurá-la. Ela questiona o porque do sumiço e ele alega que estava se envolvendo demais, e que na época não estava pronto para assumir um compromisso sério. Caroline* aceitou a desculpa, compreendeu e tornou a sair com ele, acreditando que, se ele voltou a procurá-la, já estava pronto para o tal compromisso.

E não é que a mesma história se repete? Sempre após uma noite maravilhosa juntos, nada do telefonema do dia seguinte... Caroline* volta a ficar triste, e me pergunta: o que preciso fazer para conquistar esse moço de vez?

Bom Carol, a Nanda faria o seguinte...iria cuidar da própria vida... Desculpe, meu conselho não é nada romântico, mas tenho preguiça infinita de pessoas que não sabem se querem, se não querem, e que mudam de opinião várias vezes a respeito disso. É possível que esse mocinho aí seja um  clássico caso de "sem atitude". Pode ser que ele até goste de "ficar" com você, mas ele não me parece "gostar de você ". E no seu caso, acredito que o moço sofra de miopia crônica, por que até eu ficaria com você. Por que ele não percebe que tá perdendo um mulherão?

 O conselho alternativo é o que provavelmente você vai escolher, e o que provavelmente te dará uma profunda decepção depois. Mas pelo menos você vai ter certeza de uma vez por todas qual a desse moço e vai acordar pra vida: declare-se! Diga logo que você está apaixonada e pergunta na lata se esse moço não quer "namorar" com você. Você não tem nada a perder, a não ser um pouquinho do ego ferido caso ele diga não... Mas ego, como eu sempre digo, não passa de uma bagagem pesada demais, e que nos atrasa a viagem...

Alguém tem um conselho melhor pra Carol?

* O nome é fictício, para preservar o anonimato da citada.